QUESTIONÁRIO RESPONDIDO

14 04 2011

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PROFESSORES BRASILEIROS SÃO OS QUE MAIS PERDEM TEMPO DE AULA

18 06 2009

Uma das queixas dos professores no Brasil é a dificuldade de manter um ambiente adequado para o ensino dentro de uma sala de aula. E a reclamação é refletida por uma pesquisa da Organização para a Cooperação do Desenvolvimento Econômico (OCDE), segundo a qual os docentes brasileiros são os que mais perdem tempo com outras atividades que não as de ensino, como cumprir tarefas administrativas (lista de chamada e reuniões) e, é claro, tentar manter a disciplina dos alunos. O levantamento, feito em 2007 e 2008, reúne 23 países. Ouvido pela Folha (para assinantes), o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, Roberto de Leão, não se disse surpreso. “É fato que muito do tempo do professor é roubado por tarefas que não deveriam ser dele. Ele precisa muitas vezes fazer a função de psicólogo, pai ou assistente social, já que todos os problemas sociais acabam convergindo para a escola.”





PROFESSORA É XINGADA E DÁ QUEIXA NA DELEGACIA DE INHAÚMA

30 05 2009

Com 35 anos de magistério, a professora Elisabete Alves saiu da sala de aula da Escola Municipal Nereu Sampaio, ontem, diretamente para a 44ª DP (Inhaúma). Foi dar queixa de um aluno seu que teria lhe dirigido um palavrão daqueles bem cabeludos. O assunto repercutiu, inclusive, no Sindicato Estadual dos Profissionais em Educação (Sepe). A entidade decidiu que vai representar Elizabete na Vara da infância e da Juventude para exigir uma medida sócio educativa do jovem.

Segundo o Sepe, a escola Nereu Sampaio tem 1581 alunos e apenas um agente educador. As salas estariam superlotadas.

-Algumas salas da escola já não possuem nem mesa de professora na sala de aula – diz Edna Félix, do Sepe.





TURMAS TÊM ATÉ 60 ALUNOS EM ESCOLAS DA REDE PÚBLICA DO RIO E CAXIAS

22 05 2009

O governo do estado está formando turmas com até 60 alunos numa escola pública em Vila Isabel, na Zona Norte. A prática acontece no Colégio Estadual João Alfredo, um dos mais antigos do Brasil. Com a reestruturação do quadro de horários, duas turmas do ensino médio passaram a ter mais de 60 estudantes, mas as salas de aula têm somente 38 carteiras para os alunos no turno da noite.
— Não há condições de um professor dar atenção a 61 alunos. Sequer há espaço — disse José Roberto Lima, de 35 anos, estudante do 1º ano do ensino médio, que foi transferido da turma 1028 para a 1026.

O procedimento não é um “privilégio” do Colégio João Alfredo. A mesma situação repete-se na Escola Estadual Operário João Vicente, em Duque de Caxias, onde quase todas as turmas começaram o ano com mais de 50 alunos. Em uma delas, do 9 ano, 63 adolescentes chegaram a dividir a mesma sala de aula. 

— No início das aulas, havia 63 alunos matriculados. Faltava lugar para a gente sentar, tínhamos que pegar cadeiras em outra sala. Era só um ventilador para vários alunos -— conta Camila Souza, de 14 anos, lembrando que, agora, 58 alunos ainda frequentam a turma. 

Embora a Lei de Diretrizes e Bases da Educação não estabeleça um limite de alunos por turma, deixando as redes de ensino livres para criar parâmetros próprios, o número de 60 estudantes por sala de aula é considerado um número bem acima do recomendado por educadores.
— O limite aceitável numa turma de ensino médio é entre 40 e 45 alunos — diz Bertha do Valle, professora da Faculdade de Educação da Uerj.